21 de novembro de 2017

Indisponibilidade de serviços bancários causam graves prejuízos ao cidadão

BRB não respeita seus correntistas e ainda os faz trabalhar de graça para informar que o terminal está com problemas


BRB, o pior banco de Brasília não respeita os clientes
BRB, o pior banco de Brasília, não respeita os clientes

As instituições financeiras, em especial os bancos, estão entre as empresas que mais lucram em todo o mundo. São as mais utilizadas e, provavelmente, as que mais arrecadam dinheiro proveniente de taxas pagas por seus correntistas. As facilidades de ter uma conta bancária é um dos motivos pelos quais o cidadão mantém esse tipo de serviço.

Assim posto, deveriam zelar mais por seus clientes fornecendo serviços financeiros que NUNCA ficam indisponíveis. Já que a principal razão de existir é justamente estar disponível para movimentar o nosso dinheiro. É essa movimentação que gera grande parte do lucro bancário, além das altas taxas que são cobradas mensalmente para manter o serviço ativo.

Outras formas dos bancos engordarem seus caixas, é arrecadando através de empréstimos nos quais o cliente paga juros enquanto não saldar a dívida. Financiamentos de veículos, imóveis, máquinas e/ou ferramentas são outra forma de obter rendimentos às custas do esforço do pobre cidadão. Fazendo uma análise dura, são as pessoas, ou clientes, que trabalham para enriquecer mais e mais os banqueiros e todo o sistema bancário.

Chega-se a conclusão de que um terminal de auto atendimento ou ATM que não funciona representa o que há de pior para a sociedade. Primeiro porquê consome energia inutilmente estando ligado sem prestar o serviço ao qual foi destinado. Segundo, pelo fato de acarretar atrasos ao cidadão que se deslocou até o terminal e não obteve aquilo que buscava. Terceiro pelo simples fato de gerar mais prejuízos com o desserviço aos outros clientes que irão buscar o terminal naquele endereço...

O BRB - Banco de Brasília comemorou, recentemente, um lucro líquido de R$ 90,5 milhões no 1º semestre de 2017. Número que representa um crescimento de 118,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso graças à redução das despesas da intermediação financeira e de pessoal. Ou seja, foram substituídos os atendimentos de funcionários por máquinas e terminais eletrônicos. Além da atualização do aplicativo para celulares disponibilizada neste mês. Logo, é um absurdo ficar sem poder sacar valores, pagar contas e transferir dinheiro devido à falha no leitor magnético do caixa automático.

A pergunta que fica é: porquê o terminal, que é eletrônico, está ligado à rede de computadores e tem acesso às contas dos clientes não é capaz de informar ao banco quando está com problemas? Como pode um sistema totalmente online não ser dotado de recursos que avisam à equipe de manutenção do BRB e imediatamente esse terminal é consertado? Se aparece um aviso na tela do terminal indicando que há uma indisponibilidade, porquê não enviar essa informação aos técnicos?

Está na hora do BRB investir parte dos 90 milhões em melhorias para prover um melhor atendimento à população. Aplicar, com esse dinheiro, tecnologia capaz de minimizar as falhas e evitar prejuízos aos seus clientes. E, principalmente, promover um serviço condizente com aquilo que se paga (e caro) para usar o sistema e afastar a insatisfação das pessoas.

Nota: A indisponibilidade aconteceu no terminal de número 5673 localizado no Shopping Felicittá de Águas Claras. O BRB deu um prazo de dois dias úteis para resolver o problema mediante ligação ao SAC feita pelo próprio cliente. 

Postar um comentário

Esse botão de Whatsapp funciona apenas no celular

Digite o termo e pressione [ENTER]